Quando o calor aumenta, cresce também a vontade de realizar alguns treinos de natação e hidroginástica em um lugar bem refrescante, não é mesmo? No entanto, é fundamental escolher um local adequado para nadar, que tenha um bom tratamento de água para piscinas.
Afinal, é importante cuidar da saúde, mas isso deve ser feito em um ambiente devidamente tratado. Por conta disso, neste artigo vamos abordar as principais formas de fazer esse processo. Se você deseja conhecer melhor cada uma delas, continue lendo o texto até o fim!
A natação é reconhecida por ser uma atividade física extremamente benéfica, que ajuda, inclusive, no trato de problemas respiratórios, como bronquite e asma. Contudo muitas pessoas se esquecem de que um ambiente aquático pode oferecer alguns perigos ao corpo humano.
Nesse sentido, academias que não tratam bem de suas piscinas não são indicadas, já que colocam seus alunos em risco. Veja, logo abaixo, os principais males de uma piscina mal tratada.
Micoses são causadas por fungos que atacam as unhas ou os dedos dos pés. Também são conhecidas como frieiras ou pé de atleta. Elas demandam um longo tratamento dermatológico e são altamente contagiosas.
Infecções em geral e conjuntivite — doença que atinge os olhos — podem ser contraídas pela água contaminada. Há, ainda, o molusco contagioso, que aparece muito em crianças.
A cloramina, substância química derivada da má utilização do cloro, tende a causar uma série de consequências negativas em nossa pele. O cabelo, por sua vez, pode sofrer sérios danos em virtude da cloração.
Ao falarmos sobre salinização, alguém logo poderá associar esse processo à água do mar. Mas não se preocupe, porque esse tipo de tratamento mantém o sal da água em níveis dez vezes menores do que o encontrado nas águas dos mares.
Ele permite a produção de cloro natural por meio de um equipamento de célula eletrolítica devidamente instalado na piscina. Assim, produz hipoclorito de sódio por meio de um processo conhecido como eletrólise. Esse cloro natural é menos prejudicial do que o cloro industrializado, porque é livre de resíduos químicos.
A salinização — que consiste na concentração de 4 a 5 gramas de sal por litro de água — é repleta de vantagens. Uma delas é a capacidade de destruir as bactérias e microorganismos nocivos, mas sem exalar aquele forte cheiro de cloro.
Esse método é o mais eficiente para manter você e seu filho distantes de qualquer um dos perigos mencionados no tópico anterior. Sendo assim, dê preferência às academias que se utilizam dessa técnica em suas piscinas.
O cloro industrializado é eficiente no combate de germes e coliformes fecais. Porém, quando é utilizado em excesso pode causar problemas respiratórios, irritação nos olhos e ressecamento da pele.
Para evitar essas complicações é importante manter a concentração do cloro entre 2,0 e 4,0 ppm na água da piscina. A quantidade de cloro na água precisa ser verificada depois de uma hora de filtragem, pelo menos. Essa precaução toda é a fim de garantir que a substância seja espalhada de forma homogênea por toda a piscina.
Purificar a água da piscina com ozônio é uma boa alternativa, já que o ozônio é um composto químico com propriedades antioxidantes e bactericidas. O equipamento que produz o ozônio retira-o do ar do ambiente, depois quebra as moléculas de oxigênio e cria o agente.
No entanto, como o excesso do ozônio é transformado naturalmente em oxigênio e evapora, ainda é necessário manter uma quantidade pequena de 0,5 ppm de cloro na água. Ou seja, esse sistema raramente é implementado por clubes e academias, devido às dificuldades técnicas que ele implica.
Como já vimos neste texto, o cloro, apesar de ser o tratamento mais utilizado, não é a forma ideal de cuidar da água. Longe de ser uma substância ruim, ele pode, de fato, matar bactérias e germes prejudiciais para o nosso organismo em pouco tempo.
No entanto, ele exige que os cuidados com a pele, por exemplo, sejam redobrados. A atitude preventiva é necessária por conta de um composto químico maléfico que é derivado da cloração.
Imagine a seguinte situação: várias pessoas nadaram ao longo do dia em uma piscina qualquer. Algumas suaram muito enquanto nadavam. Outras entraram com maquiagem, protetor solar e outros produtos, deixando resíduos na água.
A combinação de todos esses fatores com o cloro é a maior responsável por originar a cloramina. Locais fechados ou cobertos fazem com que a contaminação se prolifere com maior facilidade, porque se trata de uma substância volátil, que não se dissipa facilmente.
O processo de salinização traz benefícios significativos quando comparado ao tratamento da água por cloro industrializado, por exemplo. Dentre as principais vantagens temos:
Outra vantagem da salinização é que, nessa maneira de tratar, especificamente, a água se torna mais densa. E o que isso significa? Uma flutuação facilitada dos nadadores na piscina, o que é ótimo para favorecer os alunos iniciantes da natação, sobretudo.
Essa modificação também pode contribuir para que os mais novos se sintam mais confiantes e nadem com maior liberdade, arriscando movimentos difíceis sem medo de errar.
Os benefícios da natação para a saúde são inúmeros e eles servem tanto para bebês quanto para idosos. Entretanto é fundamental certificar-se de que a piscina está sendo bem tratada. A medida serve para evitar que a má qualidade do ambiente não venha a provocar alergias respiratórias, nos olhos, nos membros ou na pele em geral.
Por isso, sempre leve esse fator em consideração antes de nadar em algum lugar. Desse modo, você aproveitará melhor as consequências desse esporte tão completo, que ajuda no desenvolvimento motor das crianças, estimula o crescimento infantil, auxilia no emagrecimento e ainda é útil para trabalhar todas as partes do corpo.
Agora que você já entende melhor como funcionam os principais tipos de tratamento de água para piscinas, terá mais segurança na escolha da academia certa para atividades de hidroginástica e natação da sua família.
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