Você sofre de privação do sono ou conhece alguém que passa por isso? Dormir pouco não é nada saudável, visto que é durante esse momento que acontecem diversas reações importantes no corpo, como a restauração da energia e do metabolismo cerebral.

Para um adulto, a quantidade recomendável de sono é entre 7 a 9 horas por noite. Quando não há esse descanso, uma série de malefícios ao corpo e à mente começa a aparecer e se torna um transtorno.

Para ajudar você a entender mais sobre o assunto, neste post, reunimos alguns dos principais malefícios causados pela falta de sono e algumas atividades que podem ajudar qualquer pessoa a dormir melhor. Confira!

Falta de disposição e dificuldade de concentração

Tanto a sonolência quanto a falta de disposição são os primeiros sintomas percebidos pela falta de uma noite de sono satisfatória. A consequência é que as tarefas diárias são diretamente afetadas, principalmente as relacionadas ao trabalho.

O desempenho cognitivo e o raciocínio lógico sofrem interferências quando o corpo não está bem descansado. Quando uma pessoa está com sono, por exemplo, há uma maior dificuldade de concentração por parte dela. Isso acontece porque é uma das estratégias do cérebro para mantê-la desperta.

Imunidade baixa e alterações hormonais

Privar-se de sono prejudica a produção de células de defesa do organismo. Isso, por si só, faz com que o sistema imunológico se torne menos eficaz no combate a invasores. Por isso, manter uma relação equilibrada entre o tempo que a pessoa permanece dormindo e passa acordada é fundamental.

Quando há um desequilíbrio, hormônios como a melatonina, adrenalina, TSH e o do crescimento não funcionam direito. Como consequência, a falta de sono pode provocar alterações na tireoide, fadiga e dificuldade para o ganho de massa muscular.

Ganho de peso

Seja causada por insônia ou de forma autoinduzida — quando uma pessoa fica acordada mais do que deveria para poder dar conta das tarefas da rotina, por exemplo —, a privação do sono gera um desequilíbrio que acarreta desaceleração do metabolismo. 

Com isso, há também redução da liberação de leptina, um hormônio que participa do processo de inibição da fome. Consequentemente, o apetite do indivíduo que dorme menos do que deveria aumenta, deixando-o mais propenso para riscos de ganho de peso, assim como para hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e resistência à insulina.

Medidas que podem ser adotadas para melhorar a qualidade do sono

Agora que você já conhece os malefícios causados por uma noite mal dormida, precisa conhecer algumas formas de melhorar a qualidade do sono. Todas são atividades simples de serem feitas e que apresentam diversos benefícios tanto para o corpo quanto para a mente. Entre elas, é possível citar:

  • cuidar da alimentação e fazer refeições leves antes de dormir para não sobrecarregar o sistema digestivo;
  • evitar o consumo de cafeína após as 16h;
  • fazer meditação para auxiliar no controle à ansiedade;
  • expor-se ao sol para estimular a produção de melatonina.

Outra forma bastante significativa para ajudar a ter uma noite de sono melhor é com a prática de atividades físicas. Não precisa fazer nada muito elaborado ou treinos muito pesados — pelo contrário. Práticas como yoga, pilates e até uma simples caminhada já podem ajudar nessa tarefa.

Como você pôde perceber, a privação do sono pode se tornar um problema sério, mas não é um quadro difícil de ser revertido. Além de todas as dicas postadas acima, para conseguir dormir mais e melhor, você pode evitar distrações, luzes fortes e barulhos quando for se deitar.

Gostou do assunto deste texto? Então aproveite para conhecer agora mesmo os hormônios liberados na prática de atividade física e a reação deles no seu corpo!

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