Confira a historia da Sol :
Não, não é um exagero, é uma verdade!
Minha história na Boa Forma já conta mais de 20 anos, desde os tempos da ginástica passiva. É isso mesmo, passiva... Eram camas que faziam os movimentos por nós, e acredite, por incrível que pareça tinham bons resultados.
Mas voltando à minha explicação. Eu nasci com uma deficiência óssea nos quadris chamada luxação coxofemoral bilateral, ou seja, tenho as duas cabeças de fêmur completamente deslocadas. No meu caso, elas se apoiam no meio do ílio, cada uma em uma determinada altura, formando uma neoarticulação sem cartilagem e remodelando todo o posicionamento nevrálgico e muscular do seu entorno. É um quadro evolutivo, segundo os médicos sua tendência é atrofia muscular até uma total incapacidade de locomoção. E as dores são minhas companheiras desde sempre diariamente.
Atualmente, há tecnologia e opções de cirurgia para esses casos, mas no meu caso específico não há recomendação de cirurgia até o momento.
E é aí que entra a história com a Boa Forma. Eu só passei a ter dores no quadril (por que na coluna tive a vida inteira desde pequena) com 21 anos, nessa época fui atrás de um ortopedista que pudesse me ajudar. Passei por alguns, mas somente um abraçou meu caso e me acompanha até hoje. Suas instruções foram muito claras: “Cuide para não atrofiar seus músculos a ponto de não mais andar”. Meu caminho, então, seria a prevenção e nele não poderia não engordar de jeito nenhum (tenho grande tendência), andar o mínimo possível, não carregar peso, não praticar nada aeróbico, mas deveria fortalecer o máximo possível a musculatura e me exercitar. Essa equação não fechava. Como levar uma vida sedentária e fortalecer a musculatura?? Ele me disse, então: “Você precisa de exercícios e de exercícios na água”.
Bendita seja a hidroginástica!! Todos sabemos dos benefícios, como:
Mas pra mim é mais do que isso. Ela tem me ajudado a me manter em pé com autonomia.
Não é só uma questão de saúde, é de dignidade.